Ciência, palavra que deriva do latim “scientia”, significava conhecimento ou saber. Em função do paradigma Newtoniano-Cartesiano, método racional dedutivo desenvolvido por René Descartes e consolidado por Isaac Newton, hoje se define ciência como todo o conhecimento adquirido através do estudo ou da prática, baseado em princípios reconhecidos. Mas reconhecidos por quem? Aí mora o perigo! O paradigma Newtoniano influencia até hoje os campos do conhecimento cientifico, desconsiderando os saberes que ainda estão sendo tateados e que não podem ser precisamente medidos, afastando assim do mundo científico todos os grupos que possuem saberes herméticos, ciências não reveladas e conceitos considerados místicos. Contudo, o fato de não podermos ainda comprovar por experimentos miscíveis uma gama razoável de conceitos, não significa que estes deixam de ser ciência segundo a definição original deste termo: “Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto ou situação”. Se isto não fosse verdade, o que seria dos conceitos da física quântica, da física relativista, ou da teoria das cordas: Não seriam estudados como ciência, seriam considerados misticismos.
À exemplo do que aconteceu com as igrejas e com os grupos de estudos avançados de ciências ainda não demonstradas cartesianamente ou aprovadas pela comunidade científica oficialmente constituída, as empresas também vinham se afastando da ciência (não da tecnologia), por considerar que os movimentos e necessidades das organizações não têm relação com os métodos e modelos desenvolvidos pelo mundo acadêmico. Entretanto, a Necessidade, mãe das invenções, das inovações e das parcerias, aproximou novamente o mercado da academia, por intermédio das especializações dos MBA, dos treinamentos customizados “In Companies”, em especial nos temas que envolvem a gestão de um negócio. Muitos profissionais ainda participam destas verdadeiras alianças pelos motivos errados: “A empresa quer que eu faça”, “todos tem este diploma e eu também preciso ter”, ou ainda “necessito deste atestado para evoluir na minha carreira”; mas o interessante é que o fazem, e fazendo aprendem métodos e formas modernas de desenvolver seus trabalhos menos no instinto e mais na consciência de um conjunto organizado de conhecimentos.
A ciência e a gestão empresarial necessitam andar de mãos dadas no mundo moderno, devido aos seguintes fatores:
1. Os custos para fabricar certos produtos ou prestar determinados tipos de serviço tornam-se proibitivos se sua produção e comercialização não forem alvo de metodizações constantes;
2. Como o acesso às tecnologias hoje é muito mais fácil aos concorrentes que no passado, não serão elas que farão uma empresa vencedora, mas sim o atendimento aos clientes e o conhecimento de suas reais necessidades. E para tal, as metodologias que envolvem planejamento, processos, projetos e suas automações são pedras fundamentais nesta construção;
3. As pessoas e seus talentos serão outro fator de desequilíbrio entre as empresas. Contudo, sem um método para conhecê-las, entendê-las e alocá-las não será possível extrair o melhor delas.
Algumas iniciativas tais como a da CORP/U (www.corpu.com) nos Estados Unidos, a da GOODUEP (http://www.gooduep.eu) na Europa, e a do PAEX – Parceiros para a Excelência, da FDC (http://www.fdc.org.br/pt/programasfdc/paex/Paginas/portal_paex.aspx) no Brasil, são de fundamental importância para que estas parcerias alcancem resultados interessantes na prática. Um relatório da GOODUEP que resume o trabalho desenvolvido por uma equipe de pesquisadores europeus por quase três anos, examinando os casos de sucesso de parcerias universidade-empresa em seis países europeus pode ser baixado e lido em http://gooduep.eu/documents/GOODUEP-Final%20Report%20UEPS.pdf.
O desenvolvimento desta competência relacional nos gestores de uma empresa moderna é de fundamental importância para que a organização possa alcançar sua visão de futuro.
Para saber mais sobre o tema visite o site da Quântica Treinamento Empresarial em http://www.quanticaconsultoria.com