Esta Redentora Aliada Chamada INOVAÇÃO – Parte II

Para inovar é necessário primeiro entender que inovação não tem uma definição única. Vários autores famosos abordam em suas definições apenas alguns aspectos do conceito. Coimbatore Krishnarao Prahalad, da Universidade de Michigan, diz que “inovação é adotar novas tecnologias que permitem aumentar a competitividade da companhia”; Gary Hamel, fundador da consultoria Strategos, define inovação com um “processo estratégico de reinvenção contínua do próprio negócio e da criação de novos conceitos de negócios“; Peter Drucker, da Universidade de Claremont, afirma que “inovação é o ato de atribuir novas capacidades aos recursos (pessoas e processos) existentes na empresa para gerar riqueza”; por fim, no Brasil, Guilherme Ary Plonski, coordenador do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da USP, diz que “inovação pode ter vários significados e a sua compreensão depende do contexto em que ela for aplicada. Pode ser ao mesmo tempo resultado e processo ou ser associada à tecnologia ou marketing”. Nota-se que é um conceito bastante abrangente.

Na prática, o Fórum de Inovação, associação entre a FGV-EAESP e organizações de sucesso no Brasil que objetivam inovar, como a Brasilata, Banco do Brasil, Copesul, Embrapa, Sebrae Nacional e Suzano Bahia Sul, definiu uma tipologia que classifica as inovações em: Inovação de Produtos, desenvolvimento e comercialização de produtos ou serviços novos, fundamentados em novas tecnologias; Inovação de Processos, desenvolvimento de novos meios de fabricação de produtos ou de novas formas de relacionamento para a prestação de serviços; Inovação de Negócios, desenvolvimento de novos negócios que forneçam uma vantagem competitiva sustentável; e Inovação de Gestão, desenvolvimento de novas formas de relação profissional-trabalho e de administração de empresas e negócios. Uma classificação bastante interessante, a menos da junção de inovação de produtos com inovações tecnológicas, pois embora a primeira esteja diretamente associada à segunda, não necessariamente a inovação tecnológica é feita visando um produto comercial. Talvez um quinto tipo de nome Inovação Tecnológica pudesse ser definido como: Desenvolvimento de novas tecnologias pelas universidades e centros de excelência em pesquisa.

Ainda com relação a inovação de produtos, a 3M criou uma tipologia que detalha este tipo de inovação em subtipos: Inovação Extremamente Radical, Cria uma nova Indústria, extrapolando as necessidades do consumidor. Ex.: Criação da Televisão ou do Videocassete. Inovação Radical, muda a base de competição na indústria existente. Ex.: Proposta de transporte aéreo da GOL. E Extensões de Linha, Estritamente alinhado com as necessidades do Consumidor. Ex.: Variantes de smartphones criadas a cada ano.

Para que nossa introdução a esta grande aliada chamada Inovação esteja completa, Thomas Kuczmarski, da Kellogg School of Management, em seu livro Innovación – Estrategias de Liderazgo para Mercados de Alta Competencia, aponta sete passos que orientam os gerentes em seus novos empreendimentos inovadores. Vamos à eles:

1. Definir uma estratégia de novos produtos, serviços ou negócios;

2. Utilizar um processo de desenvolvimento focado nos clientes;

3. Realizar pesquisas sobre necessidades e expectativas de mercado;

4. Desenvolver conceitos com vistas às necessidades dos clientes;

5. Trabalhar com equipes responsáveis, dedicadas e inter funcionais;

6. Estimular as pessoas com incentivos e reforços;

7. Definir mecanismos de avaliação de resultados da inovação.

Para saber mais sobre o tema visite o site da Quântica Treinamento Empresarial em http://www.quanticaconsultoria.com

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